Apesar de cheia de curiosidade e entusiasmo para frequentar pela primeira vez um MOOC recordo porém com angústia os primeiros dias do curso. Sinceramente não esperava esbarrar em dificuldades técnicas, que a certa altura se transformaram em barreiras, quase, inultrapassáveis.
Também a indefinição e incerteza quanto ao que nos era pedido e o que de nós (doutorandos) era esperado com a frequência do curso no âmbito do doutoramento, não ajudou a ter o “sangue frio” necessário para ultrapassar esses obstáculos iniciais.
Porém tudo ficou menos angustiante quando, sabiamente, alguém disse: “não lhe chamem curso. Chamem-lhe experiência de aprendizagem!”. Caro Wilson, essas palavras foram as que me sossegaram de vez e me fizeram mudar de perspetiva. Passei a espectadora curiosa, o que foi bem mais proveitoso, pelo menos por agora. Tentei acompanhar as temáticas das 5 semanas deste MOOC e irei acompanhar até ao fim de certo. Tratou-se então de perceber que materiais eram disponibilizados – e que manancial de documentos estão ali ao nosso dispor! – que tarefas eram pedidas, qual a organização do curso, que interação era suscitada, etc. Apesar de não ter termos de comparação, este MOOC afigura-se-me como muito bem conseguido face aos objetivos que se autodefiniu. Fica uma primeira crítica para os (as?) tais Cloudworks, que a mim, pelo menos, me deixaram exasperada. Falta de proficiência técnica minha, com certeza!
A experiência de frequência efetiva de um curso destes, e eles são muitos de facto, ficará para uma ocasião em que não haja também a pressão do doutoramento.